segunda-feira, 20 de junho de 2011

EDUCAÇÃO APÓS A MORTE

De: Adilson Marques asamar_sc@hotmail.com

Assunto: introdução do livro Educação após a morte: princípios de animagogia com seres incorpóreos


caros amigos e amigas, no dia 06 de julho será lançado o terceiro livro da coleção cultura de paz e mediunidade, chamado "Gênero e espiritualidade". O lançamento será no centro de animagogia e práticas bionergéticas da ONG Rosa de Nazaré. No dia 09, o lançamento será na cidade de Campo Grande/MS e, no final de julho em Natal/RN e provavelmente em João Pessoa/Pa (ainda não definido). Mas aproveito para divulgar a introdução do livro 4 da coleção, que deverá ser lançado em setembro: Educação após a morte - princípios de animagogia com seres incorpóreos. Este livro foi o primeiro publicado pelo projeto Homospiritualis, em 2004, mas que foi completamente reformulado.
Espero que gostem
luz e paz

Adilson
São Carlos/SP



EDUCAÇÃO APÓS A MORTE:
PRINCÍPIOS DE ANIMAGOGIA COM SERES INCORPÓREOS


APRESENTAÇÃO
Espiritistas, budistas, ocultistas, terapeutas de vidas passadas, entre outros estudiosos, procuram demonstrar que a reencarnação é um fato, faz parte das Leis numinosas (divinas) ou naturais que regem a vida na Terra. Excluindo os materialistas que, por convicção, não podem conceber a existência de um princípio não material no ser humano, as correntes religiosas ou espiritualistas que não aceitam a lei da reencarnação costumam utilizar passagens bíblicas para legitimar suas convicções. Assim, para, teoricamente, afirmar que os Espíritos (mortos) não podem fazer nada de útil (como ajudar encarnados) ou prejudicá-los, recorrem ao Salmo 145:4. Para afirmar que a alma morre junto com o corpo físico buscam argumento em Ezequiel (18:4). No caso da comunicação com os desencarnados, prática realizada por médiuns espiritistas ou de outras correntes medianímicas, assim como por xamãs, oráculos etc., buscam em Isaías (8:19) argumentos para mostrar que se trata do demônio se passando pelo Espírito de um morto, apesar de também acreditarem que Samuel conversou com o rei Saul através de uma pitonisa, fato narrado no livro Samuel 1, no capítulo 28.
Esta pesquisa não tem como objetivo estudar as inúmeras experiências e obras que afirmam comprovar a existência da vida após a morte e a naturalidade com que se reveste a comunicação com os seres incorpóreos (Espíritos). Sobre o assunto, recomendo o estudo da chamada literatura mediúnica (ou seja, escrita supostamente por Espíritos) e dos estudos com enfoque científico (psicologia transpessoal, psicologia anomalística, terapia de vidas passadas etc.). Por exemplo, as pesquisas realizadas por Hernani Guimarães Andrade ou por Stanislav Grof trazem uma quantidade expressiva de dados que poderão, em breve, levar os cientistas, antes mesmo do que os espiritualistas em geral, a aceitarem que a reencarnação, a vida após a morte e o intercâmbio entre encarnados e seres incorpóreos podem ser fatos naturais no processo evolutivo do ser humano na Terra, ou pelo menos considerar essa hipótese como plausível.


Este estudo, provavelmente o primeiro e único trabalho sobre os processos de “educação após a morte” sem proselitismo ou tentativa de fazer doutrinação, reconhece que existe a crença na comunicação com os seres incorpóreos e as pessoas que realizam esse intercâmbio o fazem acreditando que estão ajudando seres incorpóreos iludidos pelo chamado Ego. A idéia de se fazer esta pesquisa nasceu em 2003 e foi apresentada como um projeto de pós-doutorado na faculdade de Educação da USP, que não foi sequer encaminhado para avaliação do programa de pós-graduação. Infelizmente, outros centros de estudos, seja no campo das Ciências Sociais ou da Pedagogia, também não se interessaram, mostrando como o preconceito ideológico e a ignorância em relação aos fatos espirituais presentes na vida cotidiana de muitos cidadãos brasileiros impedem que o tema da espiritualidade ganhe cidadania acadêmica.
 Utilizando os recursos da observação participante e da pesquisa-ação, acompanhamos durante um ano e meio, semanalmente, as chamadas reuniões de “desobsessão” em um centro espiritualista da cidade de São Carlos/SP. Em setembro de 2004 lançamos a primeira edição deste livro e, em 2009, a segunda, inserindo um capítulo sobre a apometria. Com a publicação da coleção Cultura de Paz e Mediunidade pelo projeto Homospiritualis em parceria com a Editora Rima, estamos lançando esta nova edição, completamente revisada.


Por Educação após a morte estamos entendendo os mais diferentes trabalhos de “desobsessão” ou de “evangelização” de supostos seres incorpóreos. Tais práticas são comuns em centros espiritistas, em terreiros de umbanda e em centros universalistas. Por centro espiritista estamos entendendo apenas os locais que realizam intercâmbio mediúnico seguindo as teorias formuladas por Allan Kardec, no século XIX. Por terreiros umbandistas, entendemos os locais que dizem seguir as orientações transmitidas pelo suposto espírito “Sete Encruzilhadas”, através do médium Zélio Fernandino de Moraes, apesar de sabermos que há outras linhas de Umbanda que seguem outras orientações, sacrificando animais ou cobrando pelo serviço prestado aos consulentes. E, por fim, por centros universalistas, compreendemos os grupos espiritualistas que realizam intercâmbio mediúnico, seguindo as orientações do Espírito Ramatís, do “preto-velho” pai Joaquim de Aruanda, entre outros, buscando realizar uma espécie de síntese entre os ensinamentos espiritistas e os advindos das filosofias orientais.
A pesquisa “Educação após a morte: princípios de animagogia com seres incorpóreos”  foi realizada entre os anos de 2003 e 2004 em um centro localizado na cidade de São Carlos que, dentro do exposto acima, poderia ser classificado como universalista, no qual supostos espíritos de “pretos-velhos”, “índios” e outros que costumam ser estigmatizados ou proibidos de se manifestarem nas “mesas kardecistas” dão comunicação ao lado dos “médicos”, “padres”, “literatos” , “filósofos” e outros que, naturalmente, são aceitos naqueles locais por serem, em tese, “Espíritos superiores”.
Mas, se a reencarnação é uma “lei natural”, o que, segundo estes grupos, acontece com o Espírito no período entre uma encarnação e outra? Levantando informações e dados sobre o assunto, notamos uma significativa convergência entre as comunicações mediúnicas coletadas por escritores espiritistas e umbandistas, pelos transcomunicadores instrumentais (que contatam os supostos mortos através de aparelhos eletrônicos) e dados empíricos coletados por terapeutas de vidas passadas em suas sessões de psicoterapia. Em todos os casos, a informação que nos chega é a de que os Espíritos trabalham, estudam e planejam suas futuras encarnações, escolhendo seus novos “gêneros de prova”. Porém, nem sempre o Espírito vive, imediatamente, esse momento sublime. Há relatos de Espíritos que antes de recuperar sua consciência espiritual plena, penam com a dor, o frio ou o calor insuportáveis; um sofrimento que, segundo as narrativas, parece eterno. Em suma, a impressão que nos chega é a de que o ser incorpóreo apenas deixou sua vestimenta material (o corpo físico), mantendo no “lado de lá” seus ideais, sentimentos, angústias etc.
A interpretação universalista para o fato é que um Espírito, ou seja, um ser incorpóreo, pode continuar humanizado (ligado ao Ego, a personalidade que viveu na Terra) apesar de não estar mais encarnado (preso ao corpo físico). Neste caso, ninguém “queimaria eternamente” no fogo do “inferno”, mas, por alguma razão, alguns Espíritos precisariam passar uma temporada em algum lugar similar criado dentro de sua própria mente, como acontece conosco durante um sonho. Este processo é interpretado pelos universalistas como sendo uma forma de “expiação” para o Espírito que não aproveitou a encarnação para libertar-se do Ego. Por sua vez, no meio espiritista, um dos livros mais discutidos e que descreve fragmentos da vida no plano espiritual é o “Nosso Lar”, publicado em 1944 e escrito pelo suposto Espírito André Luiz. Trata-se de uma obra psicografada pelo médium mineiro Chico Xavier que, apesar de, atualmente, ser um clássico do espiritismo brasileiro, sua publicação na primeira metade do século XX causou estranheza inclusive no meio espiritista. Muitos seguidores de Kardec acusaram o médium de fantasiar ou de inventar as histórias narradas na obra, pois, até aquele momento, não havia referências ou comunicações mediúnicas que apresentassem de forma tão explícita o mundo “errante” dos desencarnados. Para estes espiritistas, o livro “Nosso lar” seria “não-doutrinário”. Somente com o passar do tempo, quando o médium se tornou famoso, aquele autor incorpóreo passou a ser idolatrado no meio espiritista brasileiro e sua obra passou a ser classificada também como “doutrinária” ou “complementar às obras básicas”. E esse processo aconteceu sem que houvesse a necessidade de passar pelo hipotético “controle universal”, uma regra criada por Kardec no século XIX para estabelecer quais comunicações dos Espíritos deveriam ser levadas a sério e quais deveriam ser descartadas como “mistificação”.
Porém, o que importa discutir é que aceitar que o mundo astral ou dos Espíritos pode existir e ser ativo, ou seja, que o suposto ser incorpóreo pode trabalhar ao invés de ficar eternamente esperando pelo “Juízo Final” não faz parte do imaginário das principais religiões Ocidentais, o que as levam a valorizar muito mais o mundo material ou o imaginário de que somos seres humanos que eventualmente passamos por experiências espirituais. E mesmo as religiões medianímicas brasileiras, analisando suas práticas e valores, demonstram dar mais importância a vida material do que a vida espiritual, apesar de afirmarem que esta é mais importante que a primeira. Esse é um aspecto fundamental que as diferenciam das tradições orientais, nas quais fica evidente que, em Tese, seríamos Espíritos eternos vivenciando uma experiência humana provisória, e não o contrário.

Realmente, é necessário um exercício mental hercúleo para conceber e aceitar que o Espírito existe independente do nosso corpo físico, pelo menos para nós Ocidentais, sejamos ateus ou religiosos. Daí a dificuldade também em aceitar que o Espírito antecede nossa existência corporal. Para os reencarnacionistas, uma homologia fartamente difundida é a de imaginar que o nosso corpo físico é similar à roupa especial que o astronauta necessita para sua aventura/missão fora da Terra. Este, antes de viajar para o espaço, prepara-se muito bem, planejando vários detalhes da missão. No espaço, necessita de uma roupa especial, projetada para as condições ambientais que vai enfrentar. Porém, tal roupa será abandonada assim que voltar para a Terra, onde ela será desnecessária.
Com a encarnação aconteceria algo similar. Antes de reencarnar, o Espírito, em Tese, planejaria com seus amigos e mentores o seu “gênero de provas”, com quem se relacionaria e que Espíritos viriam para serem cuidados como seus filhos, por exemplo. Tudo bem planejado para que possa lapidar sua alma eterna. Porém, para que esse “jogo cooperativo” possa ser vivido com mais intensidade, a regra é clara: ao encarnar, apagar-se-ia, momentaneamente, a lembrança dos “erros” e “acertos” do passado. Também não nos lembraríamos do “gênero de provas” escolhido para vivenciar na Terra e, sem saber o que vai acontecer durante nossa humanização, teríamos a oportunidade de viver essa experiência com amor, felicidade e fé ou, ao contrário, alternando momentos de euforia e desespero, de acordo com as vicissitudes experimentadas.
Assim, para as correntes espiritualistas que acreditam na reencarnação, não seríamos frutos de um acaso ou de um destino cego, pois, após a encarnação, teríamos o livre-arbítrio no âmbito dos sentimentos, ou seja, das atitudes. A ação material seria fruto da suposta “Lei de causa e efeito”, também chamada de “carma” pelos orientais, e os acontecimentos seriam pré-programados em função das escolhas feitas no período entre as encarnações, mas todos sempre teriam livre-arbítrio para amar ou se revoltar, ser feliz ou infeliz diante das vicissitudes da vida humanizada.
A crença de que não teríamos livre-arbítrio nos atos explicaria porque, em vários livros religiosos, encontramos o ensinamento de que Deus julga a intenção e não o fato em si. Essa idéia é constante na Psicosofia (sabedoria espiritual) de Lao-Tsé (Tao Te Ching) e de Krishna (Baghavad Gita) e também, de forma esporádica, no Antigo Testamento e até em O livro dos Espíritos, de Allan Kardec. E os estudos de caso apresentados neste livro são indícios que demonstram a possível veracidade e o sentido profundo da afirmação de Paulo de Tarso, na Bíblia: “Pois aquilo que o homem semear, isso também ceifará” (Gálatas, 6:7).
Na ótica universalista este semear é no plano do sentimento, na atitude, e não necessariamente nos atos materiais, como já salientamos acima. É a consciência do Espírito que seria o próprio algoz, sem que Deus, Jesus ou qualquer outro “ser superior” necessite julgar ou punir. A idéia de um Deus castigador e cruel, como aparece no Antigo Testamento, não está presente, de forma geral, nas narrativas dos supostos Espíritos que, em Tese, sofrem no plano invisível. Nas reuniões mediúnicas que acompanhamos, a própria consciência age como o algoz do suposto Espírito arrependido por sua fracassada encarnação, levando-o a ter a sensação de que sofre eternamente quando retorna à sua condição natural, ou seja, a de um “ser incorpóreo”. Assim, apesar de não terem mais o corpo físico, os supostos Espíritos ajudados nestas reuniões relatam que sentem dor ou que sofrem torturas, sobretudo morais. Assim, Deus (ou o nome que queiramos dar para essa força muito sublime e pura) ofereceria àquele que não soube aproveitar sua passagem pela Terra outras oportunidades de aprendizagem e de aprimoramento. Tanto no meio espiritista, como no umbandista e no universalista, reencarnar não é visto como punição ou castigo divino, mas como a expressão da justiça e do amor de Deus para com aqueles que se “perderam no caminho”, ou seja, que supostamente se arrependeram de não emanar amor em seus atos materiais e que desejam saldar seus “débitos”, não com Deus, mas com sua própria consciência, como pode ser analisado, por exemplo, no livro “Nosso Lar”, já citado anteriormente.
O livro, talvez o mais famoso de Chico Xavier, descreve a organização e a gerência de uma “colônia espiritual” localizada acima do território do Estado do Rio de Janeiro, no Brasil. Em tese, seria uma colônia para onde são encaminhados Espíritos que atingiram um mediano nível vibracional (ou evolutivo). Portanto, embora não sejam mais Espíritos “primitivos”, segundo a nomenclatura de Allan Kardec, também não atingiram o grau em que poderiam ser chamados de “anjos”. Assim, para lá seriam encaminhados os Espíritos que ainda necessitam de novas encarnações nos chamados mundos de “provas e expiações”, como ainda seria a Terra. Na colônia haveria hospitais, educandários, áreas de lazer etc. Lá, os Espíritos compreenderiam suas faltas, seu estado evolutivo e planejariam com os mentores suas próximas encarnações.
Porém, o que acontece com os Espíritos que desencarnam, mas que ainda se mantêm presos aos laços da matéria densa ou que cometeram “erros graves” que lhes pesam na consciência? Segundo o livro, tais Espíritos, desligados dos laços materiais, não teriam autorização para contemplar e vivenciar tais “moradias de Deus”, formadas por matéria mais sutil e que são invisíveis aos olhos do encarnado. Estes Espíritos que os universalistas diriam que ainda se mantêm unidos ao Ego, ou seja, que ainda possuem fortes apegos materiais, sentimentais ou culturais, raramente conseguiriam enxergar os Espíritos mais libertos ou esclarecidos, cuja vibração eletromagnética seria mais sutil e criam, mentalmente, um local de sofrimento, o chamado Umbral, que os une na mesma freqüência vibratória.
 

 Assim, nem todos os Espíritos estariam em condições de ingressar nos supostos educandários do plano espiritual sem o auxílio de um grupo de encarnados, organizados para realizar esse trabalho de educação espiritual chamado de “desobsessão”, “evangelização” ou “doutrinação” de Espíritos, conforme o enfoque doutrinário adotado e que, neste livro, chamamos de Animagogia (Educação espiritual).
Nesse sentido, o Espírito que não aproveitou o estágio na carne para “evoluir” ou se “iluminar”, pode, em Tese, ser auxiliado por diferentes grupos, seguidores de diferentes doutrinas reencarnacionistas e que adotam as mais diversas técnicas mediúnicas. E tal ajuda necessitaria de pessoas que possam servir de intermediários entre o plano invisível e o visível: os médiuns, uma espécie de Hermes da pós-modernidade. E nesta Animagogia, os educadores seriam, ao mesmo tempo, tanto os Espíritos esclarecidos (os bodhissatvas das filosofias budistas, também chamados de “entidades” na Umbanda) e vários encarnados que incorporam, tem vidências ou esclarecem o suposto Espírito que é trazido para ser ajudado.
 A Animagogia consiste, basicamente, em orientar e esclarecer esses supostos seres que retornaram ao plano astral, mas cujas mentes e corações estariam ainda presos ao mundo denso da matéria. Como afirmamos, os universalistas dizem que são “espíritos humanizados apesar de estarem, no momento, desencarnados”. Assim, em Tese, para encarnar, é necessário se humanizar, ou seja, ligar-se a um Ego. Porém, a desencarnação nem sempre seria suficiente para o Espírito readquirir, imediatamente, sua consciência espiritual. Por isso, muitos permaneceriam por algum tempo, que varia conforme cada caso, ainda humanizado, isto é, preso ao Ego que criou antes de sua última aventura encarnatória. Os universalistas que seguem os ensinamentos do suposto Espírito Ramatís chamam o Ego de “personalidade” e a suposta consciência espiritual de “Individualidade”.
Como salientamos, este livro pretendia ser o fruto de uma pesquisa de pós-doutorado. Infelizmente, o estudo de assuntos espiritualistas ainda não adquiriu cidadania acadêmica, pelo menos no Brasil, onde as Ciências Humanas estão atreladas majoritariamente às ideologias marxistas. Além disso, de forma geral, a mediunidade ainda é considerada como loucura ou fraude. Porém, independentemente dos percalços, acredito que o mesmo é um estudo original, descrevendo e interpretando um trabalho mediúnico realizado com supostos seres incorpóreos.
Se tudo o que assistimos for verdade e não loucura ou delírio coletivo, podemos levantar a hipótese de que são muitos os que necessitam de orientação e esclarecimento em relação à vida após a morte e que a “ressurreição” nem sempre é um processo simples e sem complicações. É importante salientar, novamente, que este livro não possui finalidade doutrinária, nem é voltado para a prática do proselitismo religioso. Apesar de não termos conseguido o auxílio das instituições de pesquisa para o transformar em um projeto de Pós-doutorado, ele foi realizado de acordo com os padrões e procedimentos acadêmicos, próprios das Ciências Humanas, onde se permite o estudo do marxismo, dos contos de fadas, do “inconsciente coletivo” etc., mas que, infelizmente, ainda não permite o estudo da mediunidade como uma das práticas sócio-culturais humanas mais antigas do planeta e que orienta a vida cotidiana de muitos cidadãos pelos mais diferentes recantos do país, independentemente da classe social, grau de escolaridade e religião.

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