segunda-feira, 20 de junho de 2011

JUVENTUDE FANTÁSTICA

Para 76% dos jovens, Brasil está mudando para melhor

Qual é o grande sonho dos jovens de hoje? O que eles querem da vida? O que esperam do futuro do país? Uma grande pesquisa trouxe as respostas.
Qual é o seu sonho? 2,9 mil jovens, entre 18 e 24 anos, responderam essa pergunta nos últimos meses. Eles participaram de uma pesquisa feita em 173 cidades de 23 estados do Brasil. A pesquisa se chama "Sonho Brasileiro".

“Estudar a juventude é conhecer a sociedade e poder pensar na sociedade e de pensar, inclusive, nos seus rumos”, afirma a antropóloga Regina Novaes.

Nos anos 50 e 60, o objetivo dos jovens era acabar com a caretice do mundo. Eles queriam mais liberdade. Nos anos 70, o inimigo era a ditadura. A meta: fazer a revolução. Nos anos 80 e 90, o sonho ficou mais individualista: carreira, dinheiro, sucesso. E o que quer para o futuro o jovem de hoje?

Segundo a pesquisa, o jovem de hoje não é individualista. Ele quer sim melhorar e transformar o mundo em que vivemos. Acontece que ele quer fazer isso sem deixar de ganhar o seu próprio dinheiro, sem abrir mão de ter sua independência financeira. Então, o ideal para o jovem de hoje é conciliar trabalho e transformação social.

Alguns já fazem isso. Segundo a pesquisa 8% dos jovens são transformadores. Gente que ganha o sustento transformando o mundo para melhor. Como você imaginaria o fundador de um banco? “É o nosso banco. Pode ver que não tem, graças a deus, nenhuma porta giratória”, conta Thiago Vinicius, de 22 anos.

O banco trabalha com um dinheiro que parece de mentira: o Sampaio, uma moeda paralela que circula na comunidade do bairro de Campo Limpo, na Zona Sul de São Paulo. “Para pessoa física, para população, eles emprestam sem juros para consumo de mercadorias.

A dona de uma barraca de madeira pegou um empréstimo e fez uma reforma. Hoje, ela vende os temperos na barraca reformada e aceita o Sampaio como moeda de troca, normalmente. “É como dinheiro. E depois que a barraca foi reformada vem muito mais gente. Eles falam: ‘como mudou’”, conta a dona da barraca.

“Aos 40 anos de idade eu vou estar na comunidade vivendo com prazer e qualidade de vida, isso que a gente vem buscando”, diz Thiago.

A pesquisa aponta que 77% dos jovens acreditam que seu bem-estar depende do bem-estar da sociedade onde vivem. Aos treze anos, João Felipe disparou e-mails para organizações de todo o planeta falando: “‘meu nome é João, tenho 13 anos e eu quero mudar o mundo, me ajuda’. Só cinco pessoas responderam. E dessas cinco, quase todas falavam mais ou menos a mesma coisa: ‘você é muito novo pra fazer a diferença’”.
João começou a conectar jovens com ideias boas e jovens com boas intenções. “Quando eu percebi, eu já tava vivendo 100% do tempo fazendo isso e era isso que me fazia feliz e acabou virando minha profissão”, conta.

Hoje, aos 25, ele trabalha na ONU e já ajudou a mudar o mundo em 41 países. Usa e ensina um método que ele próprio inventou. Uma espécie de jogo para estimular mudanças. “A gente tem sete dias pra mobilizar essa comunidade e pra tentar descobrir qual é o sonho da comunidade e construir esse sonho”, explica João.

Recentemente, colocou o plano em ação em sua cidade natal, Santos, no litoral paulista. “Esse espaço era um lixão, era um matagal e a gente fez um trabalho pra comunidade receber um centro comunitário”, conta.

A pesquisa mostra também que 74% dos jovens disseram estar preocupados em fazer algo pelo coletivo no dia a dia. Um belo dia, Bruna mudou de emprego. “Eu fazia um trabalho legal, eu cresci bastante, aprendi um monte de coisa, mas ali era muito focado na indústria, no que eles faziam, no consumo”, diz Bruna.

Saiu da multinacional e ajudou a criar um site de consumo colaborativo, onde se cadastram coisas que podem ser recicladas, trocadas ou alugadas. “As pessoas podem utilizar o mesmo produto várias vezes, um mesmo produto por várias pessoas, evitando um consumo exagerado de uma coisa que vai ficar parada na sua casa”, afirma.

“Nós nunca tivemos tantos jovens que tenham disposição de olhar mais em torno de si do que no momento atual. Os pessimistas não vão acreditar nisso nunca, mas é isso que as pesquisas têm mostrado”, completa a antropóloga.

Segundo a pesquisa, 76% acreditam que o Brasil está mudando para melhor.


http://fantastico.globo.com/Jornalismo/FANT/0,,MUL1665253-15605,00-PARA+DOS+JOVENS+BRASIL+ESTA+MUDANDO+PARA+MELHOR.html


Conheça as finalistas da Gincana Impacto Zero SWU

Ao todo, 20 equipes pelo Brasil selecionaram o lixo para reciclagem. O total de peso arrecadado determinou as dez equipes que passaram para a próxima fase.

Muitos jovens brasileiros estão preocupados com o futuro do planeta. São os universitários de 20 faculdades do país que estão na Gincana Impacto Zero SWU, que movimentou a semana de várias cidades do Brasil!

Papelão, garrafas de plástico e de vidro, bitucas de cigarro, eletrodomésticos, computadores e até placa de rua. Tudo que é lixo reciclável vale ponto na Gincana Impacto Zero SWU. Ao longo da semana, os estudantes criaram estratégias para recolher o máximo de material possível no entorno de suas faculdades. Bateram de porta em porta, contaram com a força do pessoal da limpeza do shopping e da rodoviária, conseguiram o apoio dos pequenos nas escolas, fizeram blitz nas ruas, campanha na internet pelas redes sociais, e até em festa de São João!

O lixo reciclável que eles conseguiram durante a semana foi coletado na manhã deste sábado (18), seguindo as regras da competição. Os universitários tiveram duas horas e meia para encher os caminhões e levar todo o material para as cooperativas parceiras da gincana. Nos galpões, a próxima tarefa era fazer a triagem, ou seja, a separação do lixo.

Ao todo, 20 equipes pelo Brasil selecionaram o lixo e foram pra a etapa importante: a pesagem. O total de peso arrecadado determinou as dez equipes que passaram para a próxima fase. Veja abaixo a lista das classificadas:

São Miguel D’Oeste - Fundação Universidade do Oeste de Santa Catarina (FUOSC)
Três Corações - Fundação Comunitária Tricirdiana de Educação
Alfenas - Universidade Federal de Alfenas
Marília - FATEC - Faculdade Estudante Rafael Almeida Camarinha
Bauru - Universidade do Sagrado Coração
Recife - Universidade Federal Rural de Pernambuco
Curitiba - Universidade Tecnológica Federal do Paraná
Brasília - Universidade de Brasília
São Paulo - ESPM - Escola Superior de Propaganda e Marketing
Joinville - Fundação Educacional da Região de Joinville - FURJ/Univille

Saiba mais sobre a Gincana Impacto Zero

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