quarta-feira, 22 de junho de 2011

A ÚNICA CERTEZA QUE TEMOS DA VIDA É QUE UM DIA MORREREMOS...

Você sabe o que é Tanatologia?








A morte ainda é um tabu para a nossa cultura. Ainda prevalece a noção de que a morte é um erro, uma imperícia ou um fracasso. Na era da ciência e da tecnologia conseguimos fazer descobertas surpreendentes, mas não conseguimos conviver com o grande mistério da morte.


A Tanatologia é ciência da vida e da morte que visa humanizar o atendimento aos que estão sofrendo perdas graves, podendo contribuir dessa forma na melhor qualificação dos profissionais que se interessam pelos Cuidados Paliativos.


 Elisabeth Kübler-Ross foi sensibilizada com este quadro de abandono de pacientes terminais, psiquiatra na década de 60, voltou sua atenção para os enfermos na iminência da morte no hospital onde trabalhava.

O termo Tanatologia vem do grego thánatos representa o deus da morte da mitologia grega; e logia, que significa estudo. Assim, tanatologia seria o “estudo da morte”, ou “ciência da morte”.
A ciência tanatológica continua, pode ser considerada tão antiga quanto à própria humanidade.


O medo de morrer, o medo de como poderá acontecer nossa morte é natural e instintivo. Ele pode ser o medo da dor, do sofrimento da imobilização, medo de tudo aquilo que nossa imaginação associa com o evento da morte. É esse medo, quando em nível adequado, que nos preserva a vida impedindo que nos coloquemos inutilmente em situações de risco para a nossa integridade física. Contudo se esse medo se torna excessivo, impedindo a pessoa de viver naturalmente, passa a ser considerada uma patologia, denominado fobia.

A morte é o grande momento de nossa vida, por mais que abominemos essa ideia. Na morte, completamos a vida. Não existe viagem sem chegada, curso completo sem formatura, caminho sem destino.
Não existe vida sem morte. Valorizamos a vida, mas nos esquecemos de aceitar a morte. E não aceitamos porque a tememos, porque não a controlamos, porque nosso orgulho de tudo saber se desfaz diante da realidade da morte. Assim queremos desqualificá-la e ignora-la.

Hoje os estudos na área da Tanatologia ou do estudo da Morte deram um grande avanço nas pesquisas referentes às “Experiências de Quase Mortes”.
Existem muitos relatos desse tipo de experiência, onde pessoas veem-se em outros planos de existência, interagindo de alguma maneira sob condições inteiramente inusitadas ou possuindo um corpo muito mais leve e fluídico, que se locomove a partir do pensamento.
No filme “Além da Vida” que estreou em Janeiro com Matt Damon a Experiência de Quase Morte- EQM foi muito bem abordada.

O filme gira em torno de três pessoas que são afetadas pela morte de maneiras diferentes. George (Matt Damon) é um operário norte-americano que tem uma conexão especial com o além. Em outro ponto do planeta, a jornalista francesa Marie (Cécile De France) acaba de passar por uma experiência de quase-morte que muda sua visão diante da vida. E, quando Marcus (Frankie/ George McLaren), um garoto londrino, perde uma pessoa muito próxima, começa uma procura desesperada por respostas. Enquanto cada um segue o caminho em busca da verdade, suas vidas se cruzam e são transformadas para sempre pelo que eles acreditam que possa existir: a vida após a morte.




CREMAÇÃO

Procedimento adotado desde a Pré-História (queimavam os mortos para evitar a aproximação de feras), a cremação está longe de ser uma unanimidade entre as religiões. Ela é aceita entre cristãos, budistas e espíritas; já os judeus e os muçulmanos a proíbem. Se em alguns países do hemisfério norte o número de cremações chega a superar o de enterros, no Brasil apenas cerca de 5% dos cadáveres são cremados.

 É preciso rever essas Atitudes porque a Cremação é a forma que não agride o meio ambiente tanto quanto o modo tradicional dos enterros. Inclusive na cremação temos os restos mortais inseridos em urnas que podem ser conservadas ou depositadas em jardins, no mar, nas montanhas uma forma muito mais romântica e menos poluída já que as cinzas virão o pó que na bíblia se faz a referencia, "do pó vieste ao pó retornará."

 É complicado este assunto, mas de uma importância inevitável, porque a morte é a única certeza que temos da vida, nada é mais certo que um dia iremos dessa pra melhor (espero).

Acontece que a morte deveria ser reverenciada como os orientais fazem quando lidam com a morte. Existem especialistas para cuidar de tudo com muito respeito e são feitos rituais para que o morto possa encontrar seu caminho em outros mundos. O filme “A Partida” aborda esse assunto de forma bem interessante. Todo fim é uma oportunidade para recomeçar.

E velórios deveria ser “O Evento” nada de tristezas e sim um momento último de muita energia de amor, luz e reverencia a quem está partindo.

No meu velório gostaria muito que fosse uma exposição de quadros meus que retrato Jesus, Maria, Arcanjo Miguel, Sant Germain, Buda e muitos anjos. A decoração com muito lilás, púrpura e amarelo, não quero ninguém de preto, nada de luto, tristeza e choradeira pelo contrário muita música dessas que elevam o nível vibracional e são alentos para a alma que neste momento precisa de muita energia de luz, amor e oração. Flores muitas flores, não tenho preferencias adoro todas, mas em vasos não são aquelas coroas de flores fúnebres e tristes, mas em arranjos alegres deve ter.

Comida sirva bastante não quero ninguém com fome no meu velório, nada de bebidas alcóolicas também não quero ninguém bêbado, mas um suco natural cai bem, se der vou mandar confeccionar algumas lembranças talvez gravuras assinadas, muito chique!!! E por fim minhas cinzas gostaria que servisse de adubo para uma árvore ou espalhadas na água de uma praia, no quebrar das ondas ou quem sabe virar diamante.

Sandra UGA


Diamante humano
 A empresa suíça Algordanza recebe a cada mês 40 a 50 urnas funerárias. Cada uma delas contém as cinzas de um defunto, que serão transformadas em belos diamantes. Veja a foto e imagine o falecido ali eternizado… Que tal?
http://margaritasemcensura.com/?p=534
 “Quinhentos gramas de cinzas bastam para fazer um diamante, enquanto o corpo humano deixa uma média de 2,5 a 3 kg depois da cremação”, explica Rinaldo Willy, um dos co-fundadores do laboratório onde as máquinas funcionam sem interrupção 24 horas por dia. Ou seja, cada defunto pode gerar uns 5 diamantes, ou mais. Os restos humanos são submetidos a várias etapas de transformação. Primeiro, viram carbono, depois grafite. Em seguida são expostos a temperaturas de 1.700 graus, finalmente se transformam em diamantes artificiais num prazo de quatro a seis semanas. Na natureza, o mesmo processo levaria milênios. O preço desta “alma translúcida” oscila entre 2.800 e 10.600 euros, segundo o peso da pedra (de 0,25 a um quilate). Valeria a pena, diz Willy, já que um enterro completo, na Alemanha, não sai por menos de 12.000 euros. A indústria do “diamante humano” está em plena expansão, com empresas instaladas na Espanha, Rússia, Ucrânia e nos EUA.

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